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Empresário é indiciado por importunar sexualmente menina de 14 anos em hotel [ Rio de Janeiro ] BNRJ

O empresário Igor Monteiro Simão, 26 anos, foi indiciado pela Polícia Civil por importunação sexual contra uma menina de 14 anos no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro. A vítima é de Barueri, região metropolitana de São Paulo.

Simão é filho de um dos 67 investidores do hotel de luxo, de acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, que teve acesso a detalhes da investigação. A adolescente disse em depoimento que estava com uma amiga na cobertura do local quando foi abordada pelo homem.

Segundo a vítima, o empresário estava bêbado e colocou as mãos em sua coxa. A garota afirmou que se afastou e alertou que era menor de idade.

“Você sabe quem eu sou?”

De acordo com o depoimento da vítima, Igor disse que as meninas “eram muito bonitas” e “falava com o rosto cada vez mais próximo como se pretendesse beijá-las”. Simão estava muito próximo das adolescentes e ainda questionou se podia se aproximar mais.

Um garçom chamou a atenção do empresário a respeito da situação. No entanto, Igor empurrou o funcionário e disse: “Você sabe quem eu sou?”.

Nesse momento, as adolescentes voltaram para o quarto e relataram o ocorrido ao pai de uma delas que é empresário paulista. A polícia foi chamada.

Câmeras de segurança

O pai pediu as imagens das câmeras de segurança do local para o gerente do hotel, que afirmou que só entregaria os registros com ordem judicial. De acordo com o boletim de ocorrência, policiais foram ao local por volta das 23h50.

De acordo com o empresário paulista, depois de quatro horas, o hotel entregou um pendrive com as gravações. Porém, o pai afirmou que o trecho no qual o homem coloca a mão na vítima foi retirado.

Metrópoles questionou a Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre o indiciamento, no entanto, não recebeu informações até o momento. A reportagem não localizou a defesa de Igor Monteiro Simão.

Hotel Fasano

Em comunicado ao Metrópoles, o Hotel Fasano Rio de Janeiro informou que está colaborando com as autoridades e que agiu com firmeza e dentro dos limites da lei para coibir atitudes inoportunas na noite de 30/7.

“Um funcionário pediu reiteradas vezes para que o cliente deixasse o hotel, não sendo atendido. O cliente chegou a ameaçar o funcionário e a agredi-lo fisicamente”, disse o estabelecimento em comunicado.

 

O hotel também afirmou que cedeu os registros das câmeras de segurança “tão logo foram solicitadas por autoridade competente”.

“As imagens são claras e mostram que o cliente que teve atitudes inoportunas jamais foi protegido ou ajudado por funcionários do hotel. Mostram o oposto”, afirmou o hotel de luxo.

metróples.com DF

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