Em mensagens obtidas pela Operação Penalidade Máxima, o lateral-esquerdo Denner Barbosa, do Operário de Várzea Grande-MT, afirmou que recebia uma mesada de R$ 5 mil para aliciar jogadores a participarem do esquema de manipulação de apostas. O atleta aparece conversando com Bruno Lopez, que está preso acusado pelo Ministério Público de Goiás de ser o chefe do esquema, e negando uma oferta, com a alegação de que já trabalhava com outro apostador. Os diálogos foram revelados pelo site “ge”.
Em seguida, os dois fizeram um acordo para manipular o número de escanteios na partida entre Luverdense e Operário de Várzea Grande, pelo estadual de Mato Grosso, e a derrota no primeiro tempo do Goiânia para o Goiás, pelo Campeonato Goiano. As manipulações fizeram parte de uma aposta múltipla envolvendo mais dois jogos: Bento Gonçalves x Novo Hamburgo e Caxias x São Luiz, ambos pelo Campeonato Gaúcho, que contaram com pênaltis manipulados. Com isso, uma aposta de R$ 500 renderia R$ 45 mil.
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