Política

Alerj aprova a criação do Estatuto das Blitzes

Texto que segue para o governador é resultado das fiscalizações da Comissão Especial de Combate à Desordem Urbana

O plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) votou, nesta quinta-feira (14), durante a última sessão do ano, a criação do Estatuto das Blitzes, através da Indicação Legislativa 198/2023, de autoria dos deputados Alan Lopes, Filippe Poubel, ambos do PL, e Rodrigo Amorim (PTB). Agora, o texto segue para o governador Cláudio Castro (PL), responsável por enviar uma mensagem à Casa para aprovação e posterior regulamentação do estatuto.

A intenção é estabelecer os direitos e deveres dos cidadãos e dos servidores públicos durante uma operação de fiscalização de trânsito.

Presidente da Comissão Especial de Combate à Desordem Urbana, o deputado Alan Lopes destacou a efetividade das fiscalizações que revelaram abusos de autoridade e ilegalidades em blitzes de trânsito.

“A máfia do reboque até então não tinha sido combatida. E, através da Comissão, houve efetividade. Seguiremos trabalhando para impedir ilegalidades que tanto prejudicam a população”, discursou Alan Lopes.

Para o deputado Rodrigo Amorim, foi um dia histórico para a Alerj avançar no combate à máfia dos reboques e à indústria das multas.

“Precisamos reconhecer a coragem de Vossa Excelência, presidente Rodrigo Bacellar, em autorizar a instalação da Comissão para combater a máfia dos reboques e a indústria da multas. Agradecer também ao procurador da Alerj, Dr. Robson, que tem defendido a autonomia e a autoridade do parlamento para fiscalizar”, destacou Amorim.

“Tentaram desqualificar nossas fiscalizações, mas, graças ao nosso trabalho, diminuíram as blitzes que não tinham finalidade de educar e, sim, só arrecadar. Com o Estatuto das Blitzes, haverá regras e direitos para que a população possa conhecer e se salvaguardar”, completou o deputado Fillipe Poubel.

Artigos relacionados

DEIXAR UM COMENTÁRIO

Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.
Botão Voltar ao topo