Política

Explorando alternativas mais eficientes para o mercado de biometano

Rio de Janeiro é o segundo maior produtor de biometano do Brasil

Em sua terceira edição, o Circuito Biogás nos Estados foi realizado no Rio de Janeiro e promoveu importantes discussões sobre as soluções mais eficientes e sustentáveis para o futuro energético do estado e do país, com contribuições de diversas entidades do setor. Na ocasião, aconteceu um workshop exclusivo da ANP sobre procedimentos para autorizações relativas à atividade de produção de biogás e biometano. Também foi apresentado um estudo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) mostrando como explorar novas metodologias analíticas, para oferecer alternativas mais acessíveis e eficientes para o mercado de biometano no Brasil.

Presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Thiago Rangel (PMB) marcou presença no encontro. O deputado relembrou que o estado se destaca como um dos principais produtores e comercializadores de biometano do país, com produção diária de 1,3 milhão de metros cúbicos, e em se tratando do biogás, se for considerada a capacidade energética total, pode chegar a 2,3 milhões de metros cúbicos por dia. “Com todo o potencial que o estado tem no setor, é imprescindível que participemos dos debates e discussões relativos ao tema, que é essencial para a transição mundial. Tenho certeza que temos muito a contribuir para o desenvolvimento do segmento”, destacou o parlamentar.

O projeto já aconteceu nas cidades de Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG), debatendo temas como a importância da bioenergia com destaque para o biogás e o biometano, e o elevado potencial brasileiro desses energéticos na pauta de transição mundial. “A ideia do Circuito Biogás nos Estados é focar no debate regional, permeando os atributos e a vocação produtiva de cada unidade federativa”, explica a Presidente Executiva da ABiogás, Renata Isfer.

Realizado na última quarta-feira (26), o evento contou com representantes da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); da secretaria de Energia e Economia do Mar (Seenemar); da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa); do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e de parlamentares.

 

 

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