O jovem Ruan do Nascimento, de 27 anos, foi baleado e morto nesta sexta-feira (6/5) na comunidade de Barreira do Vasco, na cidade do Rio de Janeiro, onde vivia. A suspeita de moradores e familiares é de que ele tinha sido atingido por policiais militares quando saiu para cortar o cabelo.
Conhecido como “Monstrinho” pela torcida Força Jovem do Vasco, da qual participava, Ruan tinha deficiência intelectual.
À TV Globo, a líder comunitária Vânia Rodrigues contou que policiais do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM) chegaram na Rua Ricardo Machado, por volta das 18h50, já atirando. Os próprios PMs teriam levado Ruan para o Hospital Municipal Salgado Filho, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
Ruan era conhecido pela comunidade e pelos membros da torcida da qual fazia parte. Os moradores do local incendiaram contêineres de lixo para protestar contra a morte do jovem.
“Não teve operação nenhuma. Meu irmão estava parado em frente a um salão para cortar o cabelo. Do nada, chegou um policial à paisana e deu um tiro nas costas dele. Botou ele no porta-malas de um carro vermelho com mais três policiais e abandonou ele aqui no Souza Aguiar”, contou a irmã de Ruan, Isabela Limão do Nascimento, ao jornal O Globo.
A Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro (Faferj) informou, por meio das redes sociais, que relatou o caso ao Ministério Público e à Defensoria do estado. Um protocolo teria sido aberto junto ao promotor de plantão. Metrópoles DF