Karine da Silva Minuto, de 25 anos, mulher que matou a própria filha esfaqueada e lançou o corpo da criança no mar de Macaé na manhã deste domingo (28), disse que a menina “está no céu”, em uma conversa com o pai. O avô de Manoela Minuto Aguiar, de apenas 3 anos, foi quem reconheceu o cadáver, ainda durante a manhã, na Praia do Barreto.
Em depoimento na 128ª Delegacia de Polícia (128ª DP), o homem disse que estava preocupado com Karine nos últimos dias por apresentar descontrole emocional. Ele afirmou ter ido até a casa da filha por volta das 7h30 e não a encontrou. Na volta para a própria residência, viu Karine sozinha pedalando uma bicicleta no bairro Barra Mares e perguntou onde estava a neta.
“Manoela está no céu”, disse a mulher.
De imediato, ele desconfiou que Karine havia matado Manoela. “Ela não parou e seguiu de bicicleta”, contou durante a oitiva, que durou até a tarde desse domingo. Mais uma vez o pai perguntou pela neta e a filha assumiu que tinha jogado a menina no Rio Macaé, na Linha Azul. Ele colocou Karine no carro, foi para o local indicado e acionou o Corpo de Bombeiros.
Ao chegarem no local, segundo o depoimento, ele recebeu a informação dos bombeiros de que um dos agentes havia encontrado o corpo de uma criança na Praia do Barreto. O avô da menina foi até lugar apontado e fez o reconhecimento do cadáver de Manoela.
À Polícia Militar, Karine chegou a confessar o crime. Já na delegacia, a mulher preferiu se manter em silêncio ao ser interrogada.
De acordo com a Polícia Civil, a autora do crime dividia a guarda da menina com o ex-marido, pai da criança. Ele também prestou depoimento na distrital, onde relatou ter deixado a criança na manhã desse domingo com a mãe e logo depois teria recebido uma ligação do ex-sogro informando que a filha estaria andando sem a neta.
O pai da vítima foi à delegacia de Macaé para registrar o desaparecimento da filha, quando recebeu a notícia de que o corpo havia sido encontrado.
A acusada foi autuada e presa em flagrante por pelo crime de homicídio consumado, conforme o delegado da 128ª DP, Victor de Azevedo. Fonte Rc24H