Foi lançado, nesta segunda-feira (13/12), o programa de câmeras operacionais portáteis, equipamentos que serão acoplados aos uniformes de agentes de segurança pública do Rio de Janeiro. O objetivo é dar transparência às ações, tanto para aprimorá-las quanto para elucidar casos em que a polícia é acusada de crimes, por exemplo. A Polícia Militar, por exemplo, já tem data para estrear o uso do equipamento: o Réveillon em Copacabana.
“O Rio entra em uma nova fase da segurança pública, levando mais proteção ao policial e também à população. É um orgulho para o Governo do Estado esse grande avanço. Vamos começar utilizando as câmeras em situações menos conflituosas até que as polícias tenham a curva de aprendizagem necessária para que se implante essa tecnologia também em operações de mais risco. Já no fim do ano teremos as câmeras à disposição. Posteriormente, os equipamentos serão distribuídos em um cronograma a ser definido”, disse o governador em coletiva de imprensa.
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Embora não vá haver shows na orla carioca, a queima de fogos foi mantida, com aval dos comitês científicos da Covid-19 do município e do estado. O governo informou que PMs do 19º Batalhão (Copacabana) já realizam treinamento com as câmeras, também porque o bairro recebe grande quantidade de turistas. A previsão da Associação Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) é que a ocupação hoteleira seja de 100%.
Ao todo, o governo adquiriu 21.571 câmeras corporais. A cerimônia contou com a presença do governador Cláudio Castro e dos secretários de Polícia Civil e Polícia Militar do estado, Allan Turnowski e coronel Luiz Henrique Marinho Pires.
Também participaram do lançamento os secretários de Fazenda e Turismo, Nelson Rocha e Gustavo Tutuca, e o presidente do Detran-RJ, Adolfo Konder.
Funcionamento
O governo do estado explicou que a câmera filma por 12 horas seguidas e as imagens ficam armazenadas por até um ano. Além disso, o equipamento não permite “edição ou manipulação de imagens”.
Para ter acesso à câmera, o agente de segurança deve ir a uma central de recarga e armazenamento de imagens. Lá, será feita a leitura facial, que permite a abertura de um compartimento onde ela fica armazenada. O aparelho começa a gravar assim que é liberado.
Participam do programa de câmeras operacionais portáteis: Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil, Operação Segurança Presente (Secretaria de Governo), Lei Seca (Secretaria de Governo), Operação Foco (Casa Civil), fiscais da Secretaria de Fazenda, Detran, Procon, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Departamento de Recursos Minerais, Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e Detro.
Licitação
As câmeras portáteis foram adquiridas a R$ 296 cada por meio de licitação, que teve a empresa L8 Group, de Curitiba (PR), como vencedora.
O pregão eletrônico aconteceu em 21 de setembro e, segundo o governo do estado, conseguiu alcançar um valor 70% mais baixo do que a média estimada na pesquisa de preços. Metróples