Uma quadrilha convenceu um idoso de 91 anos a entregar R$ 1,1 milhão para supostamente investir em startups, com a promessa de que ele receberia uma recompensa fixa equivalente a 1% do valor investido por mês, como pagamento de juros, de acordo com relatório policial obtido com exclusividade pelo Metrópoles.
O golpe dado no idoso fez a Delegacia de Defraudações do Rio de Janeiro pedir novamente a prisão preventiva de integrantes da quadrilha, no começo de dezembro. Eles são investigados por terem dado um prejuízo de mais de R$ 14 milhões em outras vítimas da pirâmide financeira.
Nas redes sociais, os líderes do grupo, Thiago Achilles de Souza Braga e Gustavo Pontes Galvanho, postavam fotos de viagem a Dubai.
No caso do idoso de 91 anos, ele relatou ter sido induzido a confiar no grupo porque foi abordado pela nora de uma antiga funcionária de sua família, no fim do ano passado. Ele alega que por isso confiou que se tratava de uma empresa idônea.
Essa representante comercial convenceu a vítima de que, ao assinar contratos, ele emprestaria, de fato, R$ 1,1 milhão para que startups se tornassem empresas lucrativas e que esses lucros lhe propiciariam o rendimento de 1% ao mês pelo capital investido.
Familiares do idoso souberam da abordagem e ficaram desconfiados. Só aí ele procurou um advogado para tentar reaver o dinheiro, mas só conseguiu recuperar R$ 100 mil de uma startup que aceitou devolver o dinheiro.
Criptomoedas
Ele ainda tenta recuperar R$ 1 milhão que a quadrilha disse à polícia que seria investido em criptomoedas, negociados e custodiados por outra empresa. Achilles também alegou que investiria o dinheiro em uma startup de entrega de comida que estaria em criação, mas não deu aos policiais nenhuma prova de que, de fato, faria isso.
Familiares do idoso souberam da abordagem e ficaram desconfiados. Só aí ele procurou um advogado para tentar reaver o dinheiro, mas só conseguiu recuperar R$ 100 mil de uma startup que aceitou devolver o dinheiro.
Criptomoedas
Ele ainda tenta recuperar R$ 1 milhão que a quadrilha disse à polícia que seria investido em criptomoedas, negociados e custodiados por outra empresa. Achilles também alegou que investiria o dinheiro em uma startup de entrega de comida que estaria em criação, mas não deu aos policiais nenhuma prova de que, de fato, faria isso. Metrópoles.