segunda dose de reforço da vacina contra covid-19 está disponível para pessoas com 50 anos ou mais e trabalhadores da saúde de todas as idades, a partir deste sábado (4/6), em todo o Brasil.
A quarta dose de vacina, recomendada pelo Ministério da Saúde para a faixa etária e pessoas da área da saúde, considera a necessidade de reforçar a imunização e frear a nova onda de contaminações.
Em pesquisa encomendada pela pasta, feita pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, a dose de reforço pode aumentar em até 100 vezes a produção de anticorpos contra a Covid-19. O estudo também mostrou que a combinação heteróloga para a dose de reforço, ou seja, de vacinas diferentes, é mais eficaz.
Segundo o Ministério da Saúde, a quarta dose está disponível para quem se encaixa na faixa etária e tomou a primeira dose de reforço há mais de quatro meses. As vacinas da Pfizer, Janssen e Astrazeneca podem ser usadas, independentemente da dose aplicada anteriormente.
Até agora, mais de 4,5 milhões de brasileiros tomaram a segunda dose de reforço e mais de 85,9 milhões tomaram a primeira dose de reforço. O Ministério da Saúde reforça a importância de estados e municípios seguirem as orientações da pasta para o andamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19.
Taxa de transmissão
A taxa de transmissão da covid-19 no Distrito Federal atingiu 1,43 nesta sexta-feira (3/6). É a terceira queda seguida do índice, que chegou a 1,5 na terça-feira (31/5). Apesar da redução, o resultado segue acima de 1, o que indica descontrole na pandemia. A taxa desta sexta (3/6) aponta que cada grupo de 100 brasilienses com a doença pode transmiti-la a outras 143 pessoas, em média.
Pelo segundo dia consecutivo, o DF não registrou nenhuma morte em decorrência da covid-19. É a sexta vez, desde o início da crise sanitária, que isso ocorre. A quantidade de casos diários registrados, porém, segue acima de 2 mil desde segunda-feira (30/5). Na última sexta-feira (3/6), a Secretaria de Saúde confirmou 2.304 infecções.
A capital do país acumula 718.242 casos de covid-19 desde o começo da pandemia, dos quais 690.459 (96,1%) são considerados recuperados. No total, o DF amarga 11.692 vidas perdidas pela doença. Informações Correio Braziliense